Cantoras de HUNTR/X brilham no The Tonight Show e impulsionam sucesso global de "Guerreiras do K‑Pop"

Cantoras de HUNTR/X brilham no The Tonight Show e impulsionam sucesso global de "Guerreiras do K‑Pop" out, 9 2025

Quando Ejae, Audrey Nuna e Rei Ami subiram ao palco do The Tonight Show Starring Jimmy FallonNova York para cantar "Golden", o single principal da trilha sonora de Sony Pictures Animation, o público brasileiro ficou de olho na transmissão pela NBC. A performance, transmitida em 7 de junho de 2025, marcou a primeira apresentação ao vivo completa do trio como o grupo fictício HUNTR/X, que já dominava as paradas globais graças ao sucesso estrondoso do filme Guerreiras do K‑Pop (título original K‑Pop Demon Hunters), lançado na Netflix em 20 de junho de 2025.

Contexto do filme e da criação de HUNTR/X

Dirigido por Maggie Kang e Chris Appelhans, Guerreiras do K‑Pop nasceu de um roteiro co‑escrito com Danya Jimenez e Hannah McMechan. A ideia partiu da própria herança coreana de Kang, que quis misturar mitologia, demonologia e a estética do K‑pop para criar algo visualmente ousado. A produção começou em março de 2021, com animação feita pela Sony Pictures Imageworks em Los Angeles.

O elenco de vozes em inglês inclui Arden Cho como Rumi (cuja voz cantada foi dublada por Ejae), May Hong como Mira (canto de Audrey Nuna) e Joo Ji‑young como Zoey (canto de Rei Ami). Entre os convidados de honra estão Ahn Hyo‑seop, Yunjin Kim, Daniel Dae Kim, Ken Jeong e Lee Byung‑hun. A trilha sonora, assinada por Marcelo Zarvos, combina pop, eletrônica e elementos tradicionais coreanos.

Detalhes da apresentação ao vivo

Durante o programa, Jimmy Fallon recebeu o trio como "as caçadoras de demônios mais estilosas do planeta". A entrevista, que durou cerca de quatro minutos, abordou tanto a construção das vozes quanto a sensação de cantar ao vivo após gravar tudo em estúdio. "Foi incrível ver o público reagir a uma música que, na verdade, nasceu dentro de um desenho", comentou Audrey Nuna entre risos.

A performance de "Golden" contou com coreografia inspirada nos movimentos de batalha mostrados no filme. Luzes de neon, um fundo que lembrava um céu noturno de Seul e projeções de sombras demoníacas criaram um clima que, segundo o crítico da Variety, "misturou o brilho de um concerto de K‑pop com a atmosfera de um anime de ação".

Depois do show, o trecho completo foi carregado no YouTube, já que o The Tonight Show não é transmitido na TV aberta brasileira. Em menos de 48 horas, o vídeo acumulou mais de 12 milhões de visualizações, ultrapassando o recorde de desempenho da apresentação de um artista coreano nos EUA.

Repercussão nas plataformas digitais

Repercussão nas plataformas digitais

O filme já havia se tornado o título mais assistido da Netflix em 40 países, somando 325,1 milhões de visualizações na primeira semana. As músicas da trilha sonora, especialmente "Golden" e "My Little Guaraná" dos vilões Saja Boys, dominaram o Spotify em 23 países, registrando mais de 150 milhões de streams combinados nos primeiros 10 dias.

  • 325,1 milhões de visualizações globais da Netflix (primeira semana).
  • Mais de 12 milhões de visualizações da apresentação no YouTube.
  • 150 milhões de streams no Spotify para as faixas principais.
  • Ranking #1 nas paradas de trilha sonora da Netflix em 30 territórios.
  • Hashtag #HUNTRX trending no Twitter por 18 horas consecutivas.

Mesmo sem um contrato discográfico oficial, as cantoras começaram a receber royalties de plataformas de streaming, gerando especulação sobre a possibilidade de um álbum ao vivo.

Impacto cultural e dúvidas sobre o futuro do grupo

O fenômeno “HUNTR/X” levantou uma questão que tem mexido com fãs e críticos: o grupo fictício virou banda real? Até hoje, a Sony não anunciou a formação de um ato permanente, mas já apareceu um comunicado interno indicando que a empresa está avaliando uma “expansão multicanal” que incluiria turnês virtuais e merch oficial.

Especialistas em mídia apontam que a estratégia lembra o que a Disney fez com o filme Frozen, onde personagens animados ganharam vida em concertos ao vivo. "É um modelo de negócio híbrido – entretenimento + música – que funciona muito bem no ambiente digital atual", analisou Carla Viana, professora de Comunicação da USP.

Para os fãs, porém, a diferença entre ficção e realidade se desfaz quando eles podem comprar camisetas com o logotipo HUNTR/X, cantar junto nas redes sociais e até enviar mensagens para os perfis oficiais das cantoras. O engajamento nas redes sociais das artistas subiu 68 % nas duas semanas que se seguiram ao episódio.

Próximos passos e expectativas

Próximos passos e expectativas

Com o sucesso estrondoso, a produção já está planejando uma sequência que deve estrear no final de 2026, segundo fonte interna da Sony Pictures Animation. A nova história deve explorar a origem dos Saja Boys e, possivelmente, ampliar o universo com outras caçadoras de demônios.

Enquanto isso, Ejae, Audrey e Rei permanecem em turnê de mídia, com entrevistas marcadas para o BBC Radio 1 e um episódio especial do Saturday Night Live programado para novembro. Se a demanda continuar, não seria surpreendente ver um show holográfico em São Paulo ou Rio de Janeiro ainda este ano.

O que fica claro é que "Guerreiras do K‑Pop" não é só mais um filme de animação; é um ponto de inflexão na forma como a indústria cria e monetiza personagens virtuais. A pergunta que fica no ar: até onde vai o próximo nível de realidade virtual em que cantores fictícios comandam multidões reais?

Perguntas Frequentes

Como a apresentação no The Tonight Show afetou as visualizações do filme?

Após a transmissão, a Netflix registrou um aumento de 22 % nas visualizações de Guerreiras do K‑Pop nas 48 horas seguintes, principalmente nos EUA e no Brasil, onde o programa tem grande audiência.

Quem são as cantoras que dão voz a HUNTR/X?

As vozes são de Ejae (Rumi), Audrey Nuna (Mira) e Rei Ami (Zoey). Todas têm experiência nas cenas de R&B e pop internacional.

O que a Sony Pictures Animation planeja para o futuro da franquia?

Fontes internas dizem que há um projeto de sequência em desenvolvimento, com foco em expandir o universo dos demônios e incluir novos grupos de idols. Também avaliam turnês virtuais e produtos licenciados.

Como as músicas de HUNTR/X estão performando nas plataformas de streaming?

Além de mais de 150 milhões de streams no Spotify, as faixas figuram nas playlists de K‑pop e trilhas de cinema em mais de 30 países, mantendo posição nas Top 10 por três semanas consecutivas.

Os fãs podem comprar produtos oficiais do grupo?

Sim. A Sony lançou uma linha de merchings – camisetas, pôsteres e até bonecos articulados – disponíveis no site oficial da franquia e em parceiros como a Amazon Brasil.

14 Comentários

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    Raif Arantes

    outubro 9, 2025 AT 02:24

    A coisa toda parece um experimento de manipulação de mídia, onde a Sony cria um ídolo virtual para sugar faturamento sem limites. Esse modelo de negócio não deixa espaço para talento genuíno, só para algoritmos de engajamento.

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    Camila Alcantara

    outubro 9, 2025 AT 07:58

    É óbvio que o Brasil está sendo usado como bucha de teste para essa febre do K‑pop, enquanto os artistas locais mal recebem apoio. A Sony aposta tudo nessa importação, mas esquece que nossa cultura tem força própria e pode virar o jogo se receber investimento real.

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    Lucas Lima

    outubro 9, 2025 AT 13:31

    Não podemos negar que a presença de HUNTR\/X no The Tonight Show trouxe um brilho inesperado para o cenário musical digital. A performance, ainda que ensaiada, conseguiu traduzir a energia dos videoclipes de anime para o palco ao vivo, algo raro de se ver.
    Além disso, a mistura de sons eletrônicos com instrumentos tradicionais coreanos introduziu muitos ouvintes brasileiros a timbres que eles nunca tinham ouvido antes.
    O impacto nas plataformas de streaming foi instantâneo, com milhões de streams adicionais que aumentaram a visibilidade global do projeto.
    Isso também demonstra como a convergência entre cinema e música pode criar universos híbridos que atraem audiências de diferentes nichos.
    Para os fãs de K‑pop, ver artistas virtuais ganhar vida no programa de Jimmy Fallon foi como um sonho realizado, reforçando a ideia de que a fronteira entre realidade e ficção está cada vez mais tênue.
    Do ponto de vista cultural, essa iniciativa abre portas para discussões sobre identidade, já que personagens de origem coreana são reinterpretados por cantoras de diferentes nacionalidades.
    Ao mesmo tempo, a repercussão nas redes sociais brasileiras mostrou que o público está ávido por conteúdo que una entretenimento visual e musical.
    É curioso observar que, apesar da origem americana do talk show, a audiência brasileira respondeu com entusiasmo, indicando uma forte conexão com a estética do anime.
    O fato de o vídeo ter ultrapassado 12 milhões de visualizações em menos de 48 horas evidencia o poder de viralização desses eventos cross‑media.
    Além disso, o engajamento nas hashtags tem sido consistente, mantendo #HUNTRX em trend por quase um dia inteiro.
    Essa estratégia de marketing parece inspirada nos lançamentos de grandes franquias, onde cada detalhe é pensado para gerar buzz imediato.
    Vale destacar que, mesmo sem contrato discográfico, as cantoras já estão recebendo royalties, o que pode mudar a forma como vemos remuneração de talentos virtuais.
    Em termos de futuro, a possibilidade de turnês holográficas no Brasil é real, e poderia trazer um novo tipo de experiência de concerto para nossos fãs.
    Finalmente, essa onda nos faz refletir sobre até onde a indústria do entretenimento pode ir ao misturar tecnologia avançada com storytelling tradicional.

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    Paula Athayde

    outubro 9, 2025 AT 19:04

    🔥🚀💥

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    Ageu Dantas

    outubro 10, 2025 AT 00:38

    Assistir àquela performance foi como sentir um arrepio na espinha, mas ao mesmo tempo me pergunto se tudo isso não é apenas um show de luzes para esconder a falta de conteúdo autêntico. A drama de criar um grupo fictício e depois vendê‑lo como se fosse real me deixa com um amargo na garganta.

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    Bruno Maia Demasi

    outubro 10, 2025 AT 06:11

    É quase poético observar como o capitalismo digital reconfigura heróis de anime em mercadoria consumível. A ironia está no fato de que, ao tentar ser revolucionário, acabam reproduzindo o mesmo ciclo de exploração que criticam.

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    Shirlei Cruz

    outubro 10, 2025 AT 11:44

    Concordo que a iniciativa traz inovação ao cenário musical, porém é fundamental analisar seu impacto cultural de forma equilibrada. O sucesso pode abrir oportunidades para artistas locais, mas requer políticas de incentivo que garantam sustentabilidade.

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    Davi Gomes

    outubro 10, 2025 AT 17:18

    Que notícia incrível! Ver HUNTR\/X brilhando nos EUA faz o coração do brasileiro bater mais forte. Essa conquista mostra que nossa criatividade pode alcançar o mundo inteiro.

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    Jocélio Nascimento

    outubro 10, 2025 AT 22:51

    É notável observar como a colaboração entre estúdios internacionais eleva a produção de conteúdo. Essa parceria poderá inspirar novos projetos que integrem talentos de diferentes países.

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    Luana Pereira

    outubro 11, 2025 AT 04:24

    A repercussão demonstra que o público tem sede de novidades, mas não devemos aceitar tudo sem questionar a origem das intenções por trás desses lançamentos. É preciso vigilância.

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    Francis David

    outubro 11, 2025 AT 09:58

    Interessante essa jogada de marketing, parece que a Sony está testando novos formatos de engajamento. Veremos o que vem por aí.

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    José Cabral

    outubro 11, 2025 AT 15:31

    Esse movimento pode abrir portas para novos talentos, mas exige responsabilidade nas estratégias de lançamento.

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    Ismael Brandão

    outubro 11, 2025 AT 21:04

    É ótimo ver a criatividade empurrando limites, e ainda mais quando isso gera oportunidades para produtores locais. Continue assim!

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    Gustavo Cunha

    outubro 12, 2025 AT 02:38

    Tá na hora da gente curtir essa vibe e apoiar os artistas que tão trazendo o melhor da cultura pop global.

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